Cansado de Fake News e pânico sobre o Coronavírus? O Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (NAVI) do IFRN conversou com um dos pesquisadores, o imunologista Leonardo Lima, e separou informações essenciais sobre o vírus, prevenção e desmistificação!

O novo coronavírus (COVID-19) pode ser transmitido através do contato de microgotículas de saliva de pessoas infectadas com regiões mucosas (especialmente, boca, nariz e olhos) de pessoas saudáveis. 🗣🌬👄👃🏻👁⁣
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As medidas mais efetivas para evitar da disseminação da infecção são as mesmas recomendadas para outros vírus respiratórios: lavar bem as mãos com água e sabão, sempre que possível usar álcool gel 70% e higienizar OBJETOS de uso comum (como celulares e teclados) que frequentemente entram em contato com nossas mãos ou o rosto.

Outras recomendações úteis são: evitar multidões, não tocar nos olhos, boca, nariz e não compartilhar utensílios de cozinha, especialmente com indivíduos que apresentem algum sintoma respiratório e com histórico recente de viagem ou contato com pessoas de países com epidemia de COVID-19 reconhecida.

⁣⁣Até o momento não há necessidade de uso de máscaras respiratórias em público, exceto por aqueles que apresentem alguma doença crônica (como problemas cardíacos) ou câncer. ⁣

Ok, mas porque não há motivo para pânico?⁣

1- A maioria dos casos de COVID-19, como é conhecido o coronavírus, apresenta sintomas leves comuns de outras viroses respiratórias: coriza, dor de cabeça, febre, tosse. ⁣
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2- Menos de 5% dos casos são severos, afetando especialmente pessoas com mais de 65 anos e portadores de câncer ou doenças crônicas.
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3- A taxa de mortalidade geral do vírus é de aproximadamente 2%. Ou seja, a cada 100 pessoas infectadas, cerca de 2 irão apresentar sintomas graves e evoluir para morte.⁣
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4- Até o momento não foram registrados casos graves ou mortes de crianças, cursando com o desenvolvimento de sintomas semelhante ao observado em adultos.
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5- Até o momento não existe vacina disponível ou terapias específicas contra o COVID-19. Diversos estudos estão em andamento, mas deverão demorar alguns meses até serem disponibilizadas para população em geral. Não acreditem em tratamento milagrosos, fórmulas mágicas que estão aparecendo por aí.

6- Em casos de sinais ou sintomas de gripe após o retorno de viagem a algum dos países afetados ou o contato com pessoas com histórico recente de viagem, procure o sistema de saúde mais próximo para que seu caso seja avaliado e realizado o diagnóstico adequado.

O imunologista Leonardo Galvão possui graduação em Biomedicina pela UFRN (2012), com habilitação em Análises Clínicas e Banco de Sangue, e mestrado em Imunologia Básica e Aplicada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2014).

Doutor em Imunologia Básica e Aplicada pela FMRP/USP (2018), realizou parte dos seus estudos na Johns Hopkins University – School of Medicine. Membro da Sociedade Brasileira de Imunologia desde 2015, tem experiência na utilização de métodos imunológicos e moleculares para aplicações diversas. Atualmente faz parte do projeto miRNA do NAVI.